Quadrilha é presa por esquema de tráfico de animais silvestres; macacos-prego eram maltratados e vendidos
Macacos foram resgatados em Santos, SP, e encaminhados para atendimento veterinário Quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico de animais silvestres...
Macacos foram resgatados em Santos, SP, e encaminhados para atendimento veterinário Quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico de animais silvestres em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos foram flagrados vendendo dois macacos-prego (Sapajus apella), que estavam em condições de maus-tratos. Policiais da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santos receberam uma denúncia anônima e ficaram de campana em um prédio, localizado na Rua Roberto Sandall, no bairro Ponta da Praia. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Por volta das 21h30 de terça-feira (11), os agentes flagraram dois macacos sendo retirados do porta-malas de um carro após cerca de quatro horas dentro de uma gaiola. Segundo a corporação, os animais estavam em meio a fezes e não tinham acesso à comida, água ou ventilação. Macacos foram resgatados em Santos (SP) e encaminhados para atendimento veterinário. Polícia Civil/Divulgação Como é possível ver nas imagens acima, os macacos foram resgatados e encaminhados para atendimento veterinário. A polícia afirmou que as investigações continuam para localizar uma iguana, que também foi mencionada na denúncia. "Além da crueldade, o crime revela um mercado lucrativo: macacos-prego podem atingir valores superiores a R$ 5 mil no comércio ilegal, enquanto iguanas chegam a R$ 1,5 mil, atraindo criminosos para um negócio que destrói ecossistemas e ameaça espécies", destacou a polícia, por meio de nota. Macacos foram resgatados em Santos (SP) e encaminhados para atendimento veterinário. Polícia Civil/Divulgação Esquema criminoso Durante a abordagem, os policiais constataram que os envolvidos agiam de forma coordenada: pai e filho eram responsáveis pelo transporte dos macacos, enquanto outra pessoa recebeu uma transferência via PIX para levar o negociador da cidade de Itanhaém (SP) para Santos. Os quatro suspeitos devem responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico de animais silvestres e maus-tratos. A corporação afirmou que a autoridade policial representou pela conversão das prisões em flagrante para preventiva. A Polícia Civil divulgou apenas que os envolvidos têm 19, 31, 34 e 71 anos, sendo que um deles tentou resistir à prisão e outro já havia respondido por tráfico de animais e maus-tratos. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos